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Antes de existir blogs, quando havia concurso de redação escolar, eu já escrevia. A curiosidade me levou aos 20 anos a ser repórter em uma editora de revistas e quando vi era jornalista. Portas foram abrindo e, além de centenas de reportagens contando fatos e histórias de anônimos e celebridades, escrevi um espetáculo para teatro, fui autora de pequenos seriados para a TV, argumento para um filme, três livros e, quando chegou o blog, descobri que podia ser contadora da minha própria história e o que tivesse no entorno. Escrevo por que é vital, é como respirar.
Jeito manso, voz forte, Isaac Moreira é cantor, compositor e violonista, reside em Santa Cruz Cabrália e está lançando o 2º álbum solo, “Minha Natureza” (disponível nas plataformas digitais). A estreia do novo trabalho será dia 5 de julho, às 20h, no Centro de Cultura de Porto Seguro, com entrada gratuita. Antes disso, em 1º de julho, das 15h às 17h, ministra o workshop gratuito “Da Criação à Gravação”, propondo troca com artistas independentes e interessados em processos criativos e ritmos afro-brasileiros.
Baiano de Salvador, Isaac Moreira expressa na música sua vocação natural. Com experiência e virtuosismo, segue um caminho próprio, fortemente influenciado pelo violão brasileiro e marcado pela improvisação. Essa essência está em seu novo álbum solo e traz oito faixas autorais, que exploram diferentes vertentes da música brasileira e mergulham em ritmos afro-brasileiros, reverenciando a ancestralidade africana como base da cultura nacional.
Com influências que vão de Baden Powell, Dorival Caymmi, Chico Buarque e Mateus Aleluia, até as ousadias de Caetano Veloso, Geraldo Azevedo e Hermeto Pascoal, Isaac amplia sua sonoridade incorporando pesquisas recentes sobre percussão e rituais do candomblé. Ritmos como vassi, agueré, jicá, ijexá e barravento se fazem presentes. São quatro músicas com letra e quatro instrumentais.
Além de compor e cantar, toca violão e divide a produção com Lenis Rino, também responsável pela gravação, mixagem e masterização. A formação minimalista inclui percussão de Marcelo Bottini e Rino, além da flauta de Zeca Maretzki. Com estética setentista, o álbum resgata o espírito da MPB clássica.
Isaac resume: “Resgato minha essência e identidade como músico baiano. As letras e sons trazem reflexões sobre existência, conflitos internos, superficialidade do mundo moderno e retorno ao essencial”. Em breve sairá percorrendo a Bahia com seu jeito manso e voz forte.
Fotos Isis Medeiros