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Antes de existir blogs, quando havia concurso de redação escolar, eu já escrevia. A curiosidade me levou aos 20 anos a ser repórter em uma editora de revistas e quando vi era jornalista. Portas foram abrindo e, além de centenas de reportagens contando fatos e histórias de anônimos e celebridades, escrevi um espetáculo para teatro, fui autora de pequenos seriados para a TV, argumento para um filme, três livros e, quando chegou o blog, descobri que podia ser contadora da minha própria história e o que tivesse no entorno. Escrevo por que é vital, é como respirar.
Finalizando mais um Festival da Lagosta, me pergunto: como cheguei até aqui? Este é o 8º!
Se fosse um festival cultural, faria sentido na minha trajetória. Mas a gastronomia sempre foi algo distante. Honrando a minha mãe, nem o básico da cozinha eu domino.
Pensando na minha relação com eventos – que, na memória mais remota, me leva à organização da festa de formatura da 4ª série – talvez haja justificativa. Mas, na verdade, foi a necessidade que me fez inventar esse movimento com a lagosta. E a necessidade nem era minha, era de uma comunidade onde eu já vivia há 12 anos e que enfrentava uma baixa considerável no turismo.
Por não ser um destino turístico consolidado, a alta temporada se resume ao verão, com algum movimento nas férias de julho. O resto do ano é silêncio. Foi assim que nasceu o festival: para movimentar a economia local e ter uma boa notícia para publicar no site que criei com alguns amigos, anos atrás, para promover o turismo. E assim fui realizando, ano após ano.
Um projeto com poucos parceiros fixos, algumas promessas que me decepcionaram, mas cuja continuidade se tornou imperativa – porque a marca já estava consolidada. As pessoas viam o palco, mas não os bastidores. Eu, por dentro, estava decidida a encerrar no 8º. Um número bonito.
Mas, como tantas vezes na minha vida, quando penso em desistir, algo acontece e me faz continuar.
Depois de 7 anos batalhando, soaram as 7 trombetas do Apocalipse (risos) – e, finalmente, o festival foi reconhecido pela nova gestão da Prefeitura de Santa Cruz Cabrália. Na sequência, veio o reconhecimento também da Secretaria de Turismo do Estado. Com recursos, foi possível oferecer um produto melhor. E hoje me pergunto: será que a lagosta vai mesmo sair da pista? Acho que não…
Este ano foi especialmente marcante. Tivemos muitas novidades:
– A presença querida de Daniela Maia, secretária de Turismo da cidade do Rio de Janeiro, que falou sobre gastronomia e turismo.
– A abertura emocionante com a orquestra das crianças e jovens do IASA.
– O encerramento com a animada festa da Lagosta na Praça.
– E, claro, aos 12 restaurantes Benza, Gaivota, Luz de Minas, Macuco, Maria Nilza, Maroca, Pier João de Tiba, Sabores do Santuário, Barraca da Santinha, Santo Cookie, Seu Beira Mar e Vila Angatu que criaram receitas especiais e alcançaram resultados excelentes em promoção e vendas.
Minha gratidão:
Ao prefeito Girlei Lage, pela confiança, e ao secretário de Turismo Geo Magno e equipe, por estarem presentes em todo o processo.
Ao Secretário de Turismo da Bahia, Maurício Bacelar, e o apoio da Deputada Claudia Oliveira.
A Katz Bahia- Daniel Katz pela parceria constante.
A Kris Subtil pela criação visual da Lagosta, página no www.santoandre-bahia.com e desenvolvimento dos aplicativos.
À Nordeste Eventos com o empenho de Patrícia Martins, Sergio Melhem, Guilherme Alvim e equipe na coprodução.
À Stéfani Lago Vivacqua, que cuidou das redes sociais.
Ao Igor Paixão pelas fotos e vídeos.
A TV Porto Bahia pela cobertura jornalística.
Ao apoio da Revista Bacana, Jan Lechte Negócios Imobiliários e Câmara de Turismo da Costa do Descobrimento.
E que venha o próximo ano – porque agora é oficial: o Festival da Lagosta já faz parte da história!