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Santo André

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REVISTA BACANA

Blog da Vila
por Léa Penteado

Antes de existir blogs, quando havia concurso de redação escolar, eu já escrevia. A curiosidade me levou aos 20 anos a ser repórter em uma editora de revistas e quando vi era jornalista. Portas foram abrindo e, além de centenas de reportagens contando fatos e histórias de anônimos e celebridades, escrevi um espetáculo para teatro, fui autora de pequenos seriados para a TV, argumento para um filme, três livros e, quando chegou o blog, descobri que podia ser contadora da minha própria história e o que tivesse no entorno. Escrevo por que é vital, é como respirar.

UM JARDINEIRO NA ORLA NORTE

Era uma vez um veterinário gaúcho que veio para uma temporada de férias na casa de um amigo que recém construíra uma casa em Santo Andre. Gostou tanto da região, veraneou por tantos anos que, com a aposentadoria, construiu uma casa no povoado vizinho de Santo Antonio. Pensava que no novo tempo da vida iria ficar deitado na rede, iria mergulhar e pescar, mas foi tudo uma doce ilusão… Como sempre gostou de plantar e aprendeu muitos segredos com o avô orquidófilo proprietário de uma loja de plantas e orquídeas no Mercado Público de Porto Alegre, fez o jardim de sua casa e chamou atenção. Voluntariamente fez o jardim da praça de Santo Antonio, dos vizinhos, palpitou nos quintais dos amigos, até que certo dia uma moradora de Santo Andre o chamou para remodelar o em torno da sua piscina e pediu um orçamento. E ele não sabia o que dizer, estava apenas gostando de mexer com as plantas. A partir desse dia, o que era apenas um prazer ganhou mais alegria ao se tornar uma nova profissão na maturidade. O veterinário Domingos Isaías Leite Neto passou a ser um empreendedor ao criar o Dodô Jardins e, como a melhor propaganda é na base da “boca a boca”, indicação de amigos, fotos postadas nas redes sociais com os resultados apresentados, sua agenda passou a ser disputada deixando sua assinatura nos mais belos jardins e quintais da região. Desde que chegou na Bahia, a diversidade da vegetação e as plantas que resistem ao sol, bem diferentes das que cresceu apreciando no Rio Grande do Sul, encantaram Domingos. Este interesse pela botânica o levou estudar as espécies da Mata Atlântica e a desenvolver mudas em seu terreno deixando os clientes e amigos encantados com tamanha variedade. Na criação dos jardins, além da estética e do bom gosto, utiliza árvores e plantas já existentes no local. Os velhos troncos de árvores são utilizados para cercar os canteiros e ao se decomporem se transformam em adubo. Nada mais orgânico e saudável para a vegetação. Sempre é tempo para se viver uma nova experiência e alguns registros dos seus trabalhos – Casa Juca, Casa da Léa e Aretiba – enfeitam este blog e foram feitos pelo fotógrafo Alexandre Campbell. Conheça, mais no @dodojardins .